terça-feira, 18 de dezembro de 2012

JORNALISMO LITERÁRIO DE KAPUSCINSKI: Um breve estudo sobre a verdade

Ryszard Kapuscinski escreveu grandes livros de jornalismo literário. Entre eles, figura Ébano, escrito em meados de 1958, que reúne os relatos do correspondente polonês sobre suas viagens pelo continente africano. Com uma narrativa envolvente e uma descrição detalhada dos lugares, dos habitantes e seus costumes, Kapuscinski se consagrou como um grande repórter, um modelo para escritores e jornalistas.
Na revista CartaCapital n° 720, do mês de outubro de 2012, foi publicada uma matéria sobre o lançamento da versão em inglês do livro do também polonês Artur Domoslawski, Ryszard Kapuscinski – A life. A reportagem aborda as polêmicas declarações do biógrafo, que afirma que o jornalista “tornou-se um mito do jornalismo ao contar mentiras”. Propondo que as obras de Kapuscinski sejam consideradas ficção em vez de jornalismo literário, a revelação desses fatos provoca uma quebra no contrato que prevê que os relatos jornalísticos devem sempre buscar a verdade, lançando muitas incertezas sobre o jornalismo literário.
Não sendo possível desprezar esses novos elementos para analisar a verdade, a subjetividade e a objetividade na obra Ébano, esse artigo vai utilizar os conceitos de teóricos como Bill Kovach e Tom Rosenstiel, Daniel Cornu e Ben-Hur Demeneck para destacar a importância de um contrato de credibilidade estar agregado a uma obra jornalística.
Para ler o texto completo de Nidiane Perdomo clique aqui

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