Cidade dos livros
A Cidade, um espaço imenso e maravilhoso, é constituída de pátios, jardins e
espaços onde foram reunidas as bibliotecas particulares de diversos escritores
mexicanos: José Luis Martínez, Antonio Castro Leal, Jaime García Terrés, Alí
Chumacero e Carlos Monsiváis, que somam, juntas, cerca de 350 mil volumes.
Cada biblioteca foi confiada a um grupo de arquitetos, artistas e decoradores que reconstruíram e organizaram as diferentes coleções respeitando a personalidade, os gostos, as manias, as fantasias e as ideias de seus antigos proprietários. Ao mesmo tempo, procurando facilitar ao máximo o acesso aos livros e o conforto dos leitores. Não exagero quando afirmo que todos esses edifícios – muito diferentes um do outro – são criações onde o bom gosto, a funcionalidade e a atmosfera agradável estimulam de modo extraordinário qualquer intelectual. Sei por experiência própria. Passei a vida lendo e escrevendo nas bibliotecas de todas as cidades em que vivi e – com exceção talvez da antiga British Library, quando estava no Museu Britânico e antes de se transferir para o mastodonte de St. Pancras – não me lembro de sentir tanta vontade de escrever (e até viver ali) como nas várias bibliotecas da Cidade mexicana.
Para ler o texto completo de Mario Vargas Llosa clique aqui
Cada biblioteca foi confiada a um grupo de arquitetos, artistas e decoradores que reconstruíram e organizaram as diferentes coleções respeitando a personalidade, os gostos, as manias, as fantasias e as ideias de seus antigos proprietários. Ao mesmo tempo, procurando facilitar ao máximo o acesso aos livros e o conforto dos leitores. Não exagero quando afirmo que todos esses edifícios – muito diferentes um do outro – são criações onde o bom gosto, a funcionalidade e a atmosfera agradável estimulam de modo extraordinário qualquer intelectual. Sei por experiência própria. Passei a vida lendo e escrevendo nas bibliotecas de todas as cidades em que vivi e – com exceção talvez da antiga British Library, quando estava no Museu Britânico e antes de se transferir para o mastodonte de St. Pancras – não me lembro de sentir tanta vontade de escrever (e até viver ali) como nas várias bibliotecas da Cidade mexicana.
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