domingo, 23 de dezembro de 2012

RICHARD CARRIER: Um peixe não escreveu este ensaio

É impressionante o número de pessoas que insistem em dizer que eu não sou um ateu. Parece bem óbvio para mim que eu não acredito que qualquer deus exista, e sinceramente acho que isso faz de mim um ateu. Contudo, aí estão essas pessoas, tão insistentes em dizer que eu não posso ser um ateu. “Você é muito bacana”, ela dizem, ou “na verdade, você acredita, só não sabe disso” (como é que é?). Às vezes eu ouço algo como “Você acredita em alguma coisa, e isto, na realidade, é deus” ou “você ainda está procurando, mas ainda vai encontrá-Lo” (ele está convidado a fazer uma visitinha à minha casa quando quiser). Quando eu tenho tempo de conversar com essas pessoas, elas geralmente me dizem isto: que, na verdade, eu sou agnóstico, pois estou querendo admitir que não sei se existe qualquer deus. É aparentemente tão importante para as pessoas acreditarem que eu seja “na verdade, apenas um agnóstico” que eu penso que isto é um sinal assustador do poder que a religião possui sobre as pessoas. É trágico que a simples ideia de que um bom amigo ou parente ser um verdadeiro e declarado ateu seja tão horrível que precise ser negada.
Para ler o texto completo de Richard Carrier clique aqui

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