Diante do poder da web
Na noite de 6 de novembro, a contagem dos votos da eleição americana provocou
angústia no quartel general do segundo maior conglomerado de comunicações do
mundo, a colericamente anti-Obama News Corporation, de Rupert Murdoch.
Comentaristas não conseguiam esconder o choque com a derrota do republicano Mitt
Romney.
Quase um mês depois, sabemos que os 3 milhões de votos que permitiram a Barack Obama continuar morando no mesmo endereço foram, em parte, obtidos garimpando a fronteira digital. Esta história não está contada em Impérios da Comunicação: Do Telefone à Internet, da AT&T ao Google (Zahar) – o livro, de Tim Wu, o professor da Escola de Direito da Universidade de Columbia e conhecido analista de leis de copyright, foi publicado em 2010. Mas, ao narrar cem anos de história da comunicação, ele torna o presente mais claro e ilustra os desafios que enfrentamos como consumidores e cidadãos.
Uma das protagonistas da obra é a AT&T, que em 1910 prometeu aos americanos, como no lema de fundação do Google, não “fazer o mal” e respeitar o interesse público no monopólio da telefonia. Os monopólios, diz Wu, atravessam uma idade de ouro de cerca de uma década, até que o impulso da inovação se transforma em truculência para se manter no controle de uma indústria. Wu cunhou a expressão net neutrality, que se refere a manter abertos os canais de transporte da informação, uma ideia sob ameaça crescente, como ele explica nesta entrevista ao “Sabático”.
Para ler a entrevista concedida a Lúcia Guimarães por Tim Wu clique aqui
Quase um mês depois, sabemos que os 3 milhões de votos que permitiram a Barack Obama continuar morando no mesmo endereço foram, em parte, obtidos garimpando a fronteira digital. Esta história não está contada em Impérios da Comunicação: Do Telefone à Internet, da AT&T ao Google (Zahar) – o livro, de Tim Wu, o professor da Escola de Direito da Universidade de Columbia e conhecido analista de leis de copyright, foi publicado em 2010. Mas, ao narrar cem anos de história da comunicação, ele torna o presente mais claro e ilustra os desafios que enfrentamos como consumidores e cidadãos.
Uma das protagonistas da obra é a AT&T, que em 1910 prometeu aos americanos, como no lema de fundação do Google, não “fazer o mal” e respeitar o interesse público no monopólio da telefonia. Os monopólios, diz Wu, atravessam uma idade de ouro de cerca de uma década, até que o impulso da inovação se transforma em truculência para se manter no controle de uma indústria. Wu cunhou a expressão net neutrality, que se refere a manter abertos os canais de transporte da informação, uma ideia sob ameaça crescente, como ele explica nesta entrevista ao “Sabático”.
Para ler a entrevista concedida a Lúcia Guimarães por Tim Wu clique aqui
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