MASSACRE EM CONNECTICUT: Não são as armas, é a ideologia
Até o início da noite de segunda-feira (17/12), nossos canais de notícias e
portais da internet mantiveram uma cortina de silêncio em torno da National
Rifle Association (NRA), a responsável pela obsessão americana em preservar o
comércio e uso de armas de fogo.
Repórteres, correspondentes e âncoras lembraram a Segunda Emenda à Constituição, que garante ao cidadão os meios para se defender, mas prudentemente evitaram trazer para o debate o mais poderoso lobby americano, criado em 1871 e hoje com 4,3 milhões de associados.
A NRA não se encarrega apenas de blindar a legislação que dá suporte legal à venda e utilização de armas, ela consegue monitorar até mesmo o registro de candidatos antiarmas dos dois partidos mais importantes. Um político que não é membro desse clube dos enfezados tem poucas chances de sobreviver.
Horas depois do massacre, ainda na sexta-feira (14), na emocionada mensagem ao país, o presidente Barack Obama teve o cuidado de não falar em armas, foi além: pediu uma união nacional, “independente da política” (regardless of politics) para evitar a repetição de tragédias. Não poderia explorar o doloroso momento para uma convocação mais expressiva. Por isso foi criticado pelos setores mais radicais dos desarmamentistas.
Para ler o texto completo clique aqui
Repórteres, correspondentes e âncoras lembraram a Segunda Emenda à Constituição, que garante ao cidadão os meios para se defender, mas prudentemente evitaram trazer para o debate o mais poderoso lobby americano, criado em 1871 e hoje com 4,3 milhões de associados.
A NRA não se encarrega apenas de blindar a legislação que dá suporte legal à venda e utilização de armas, ela consegue monitorar até mesmo o registro de candidatos antiarmas dos dois partidos mais importantes. Um político que não é membro desse clube dos enfezados tem poucas chances de sobreviver.
Horas depois do massacre, ainda na sexta-feira (14), na emocionada mensagem ao país, o presidente Barack Obama teve o cuidado de não falar em armas, foi além: pediu uma união nacional, “independente da política” (regardless of politics) para evitar a repetição de tragédias. Não poderia explorar o doloroso momento para uma convocação mais expressiva. Por isso foi criticado pelos setores mais radicais dos desarmamentistas.
Para ler o texto completo clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário