terça-feira, 18 de dezembro de 2012

MASSACRE EM CONNECTICUT: Não são as armas, é a ideologia

Até o início da noite de segunda-feira (17/12), nossos canais de notícias e portais da internet mantiveram uma cortina de silêncio em torno da National Rifle Association (NRA), a responsável pela obsessão americana em preservar o comércio e uso de armas de fogo.
Repórteres, correspondentes e âncoras lembraram a Segunda Emenda à Constituição, que garante ao cidadão os meios para se defender, mas prudentemente evitaram trazer para o debate o mais poderoso lobby americano, criado em 1871 e hoje com 4,3 milhões de associados.
A NRA não se encarrega apenas de blindar a legislação que dá suporte legal à venda e utilização de armas, ela consegue monitorar até mesmo o registro de candidatos antiarmas dos dois partidos mais importantes. Um político que não é membro desse clube dos enfezados tem poucas chances de sobreviver.
Horas depois do massacre, ainda na sexta-feira (14), na emocionada mensagem ao país, o presidente Barack Obama teve o cuidado de não falar em armas, foi além: pediu uma união nacional, “independente da política” (regardless of politics) para evitar a repetição de tragédias. Não poderia explorar o doloroso momento para uma convocação mais expressiva. Por isso foi criticado pelos setores mais radicais dos desarmamentistas.
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