"Minha palavra calma de medo" - Romério Rômulo

 

Minha palavra calma de medo

 

Quando eu beber da tua mão e me encontrar

no púlpito de tudo e no mais visto

eu, bêbado do mundo, vou saber

Quando eu souber da vida, em tua luz

e não couber na pátina que abre

tantos cuidados com a terra crua

Com a música do tempo em meu ouvido

certo em tamanho, marcado de pavor

ao rebater o surto do segredo

Quando eu souber do sono que abate

-pela visão do ato sempre calmo-

minha palavra calma pelo medo.

Romério Rômulo

Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui

 

Raio-X do ACORDÃO para salvar Moro

 

"A possibilidade de um "acordão" entre instituições e agentes políticos para salvar o mandato do ex-juiz Sergio Moro era especulação, mas, agora, virou fato". Para ler o texto de Eduardo Guimarães clique aqui

Guilherme Correia: China e Brasil se contrapõem à cúpula na Suíça que tenta 'condenar a Rússia', diz especialista

Juliana Rosas: Como cobrimos tragédias?

Bruno Moraes -  Crise climática: como serão as próximas zoonoses?

Paula Suseli: Para fazer o SUS funcionar até debaixo d'água

Luis Nassif - Xadrez da esfinge do desenvolvimento: ou Lula decifra, ou será devorado

Ricardo Nêggo Tom: Escolas cívico-militares e os ideais do neofascismo brasileiro

Jean Pierre Chauvin: Escola - nem empresa, nem quartel

Edgar Francisco da Silva (Gringo) - Maio amarelo: morte e cinismo nas plataformas

Rudá Ricci - Eleições municipais: a cilada das pequenas cidades

Fabio de Sá e Silva: Não foi só burrice de Zambelli. Foi um grave crime contra a democracia

Felipe Costa: Folha erra até quando o assunto são as baratas

O mandado de prisão contra Netanyahu, uma decisão dolorosa em termos práticos e simbólicos

O pedido do procurador de Haia inclui Israel num grupo internacional de párias e, se for aprovado, impediria o primeiro-ministro e o chefe da Defesa de pisarem em 124 estados, incluindo os seus aliados da UE ou o Reino Unido. Para ler o texto de Antonio Pita clique aqui

Jean-Christophe Ploquin: Mandados de prisão do TPI: lei e guerra

Francesco Strazzari: Fim do duplo padrão, justiça sem exceção

Colin John Irwin: Sobre a solução de dois Estados, pergunte aos israelenses e aos palestinos

Nick Turse: Apesar do sangue em suas mãos, o Pentágono mais uma vez não consegue fazer as pazes

Relatório da Situação na Ucrânia: Um Exército e Um País acabados

Dmitry Orlov: Roubando o dinheiro da Rússia

Stephen Karganovic: Moscovo como a Terceira Europa, e uma Quarta nunca haverá

Aurelien: Os exércitos fantasmas da NATO e o fantasma de Carl von Clausewitz

Vijay Prashad: A guerra arranca o coração da humanidade

Carlos Matos Gomes: Ludíbrio e a política europeia

Daniel Oliveira - Europa: visitas não se queixam do jantar

Veniamin Popov: Europa Ocidental em crise

Fábio Venturini, Janes Jorge & Luigi Biondi: O mundo com e sem a União Soviética 1917-2021

Eduardo Vasco: Raisi, Robert Fico, Prigozhin e Gaza: dois pesos e duas medidas na imprensa internacional

Pablo Bertinat e Jorge Chemes: O buraco do mundo

Ana Livia Esteves: 'Negar o uso do espaço pelo adversário': potências se preparam para a guerra orbital, diz analista

Timothy Erik Ström: Neuralink e as fantasias do capitalismo cibernético

Michael Eby: O capitalismo senil e os CEOs popstars

Peter G. Kirchschläger: A inteligência artificial precisa da supervisão da ONU

Oliver Stone: O lawfare é a forma que o establishment tem de se desfazer de pessoas que não quer

Bruna Della Torre: O bonde de Berlim ou, Kurt Tucholsky e o fascismo

Tariq Ali: Um alívio para Julian Assange

Mariama Correia: Pesquisadoras deixam anonimato e contam que sofreram assédio de Boaventura de Sousa Santos

Annalisa: "Sinceramente"

Para assitir à interpretação de "Sinceramente" na voz de Annalisa clique no vídeo aqui

 

Navegando pelo cinema

 

"Às Vezes Quero Sumir" reafirma que o mal do século é a solidão

Se o título em português não traduz bem os pensamentos e a vida de Fran – uma personagem que já sumiu, já desapareceu, já desistiu de interagir, de viver, de ser – é o título original “Sometimes I Think About Dying” (“Às vezes eu penso em morrer”, numa tradução literal) que realmente faz todo sentido. Afinal, a protagonista costuma se perder em devaneios imaginando a sua própria morte. Para ler o texto de Eduardo Juliano clique aqui

A xamã do prazer feminino

A alegria é a prova dos nove é um caldeirão político: aborda drogas, sem-teto, mistérios da vulva, indígenas, Palestina… Mas o eixo central é a libertação radical através do amor e a sexualidade feminina, que perturba e abala o poder patriarcal. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui

Falando com Rui Simões: "Qualquer realizador é político"

Falou-se numa maldição, um tormento trazido pelo filme “Bom Povo Português” (1980), um documentário sobre as promessas da Revolução com um grau de decepção ao PREC, que colocou Rui Simões de “castigo” nessa questão de subsídios e apoios à realização por mais de 20 anos. Tal “punição” é reavivada através da estreia de “Primeira Obra” (2023), a primeira e única longa-metragem de ficção concretizada pelo realizador de 80 anos, que depositou neste filme-cosmos as suas dores, pensamentos e reflexões acerca de um mundo que está a ultrapassar. O próprio assume durante a nossa conversa que decorreu nos escritórios da sua produtora Real Ficção, em Lisboa, ainda antes das comemorações dos 50 do 25 de Abril, data essa que estreará não só esta sua nova obra, com a enganadora enumeração no título, como também traria de volta às salas o seu “Bom Povo Português”, o tal filme-carrasco, mas que mesmo o seu orgulho cinematográfico. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui

HUMOR - Porta News: harmonização peniana, Anderson Silva x Terry Crews e giro internacional

 

Nesta edição do Porta News, o maior jornal internacional de Tuvalu, falamos sobre aquilo que o Porta dos Fundos tem local de fala: pênis, pau, religião, cacete, jeba, humor duvidoso e giromba. Entre os destaques da semana estão: a luta de Anderson Silva x Terry Crews, o meteoro que depois de ver a situação da Terra passou direto, piroca e as últimas da cultura nerd. Divirta-se clicando aqui

Reflexões sobre o tempo presente

O amor é a experiência da impossibilidade, e é por isso que o capitalismo não consegue apropriar-se totalmente dele 

Dois livros quase simultâneos do psicanalista Jorge Alemán (Buenos Aires, 1951) propõem, por um lado, repensar o método criado por Freud ("Breviario político de psicoanálisis") e recapacitar o território em que os outros e eu mesmo se encontram ("Soledad: común"), ambos publicados pela Editora NED. Assuntos como amor, vínculos, afetos, projeto comunitário e identidade comparecem em páginas nas quais, apesar da intensidade de seu discurso, são lidos com fruição. Para ler sua entrevista clique aqui

 

Devemos doar dinheiro ou objetos? (Reflexões da Prisão Empatia)

Nossa empatia pode ser tanta que nem sempre ajudamos da maneira mais útil. Para ler o texto de Alex Castro clique aqui

O socialismo pode ajudar a conter os piores impulsos da humanidade 

Muitos críticos do socialismo afirmam que a natureza humana é muito egoísta para o socialismo funcionar. Eles estão vendo as coisas exatamente ao contrário. Precisamos do socialismo para nos proteger contra a crueldade e encorajar a bondade humana. Para ler o texto de Ben Burgis clique aqui