O gigante aparente: da reescrita do racismo às obras de arte da pós-memória
Ora, nas obras artísticas da pós memória ocorre um fenómeno
semelhante no que diz respeito à distância temporal do artista relativamente ao
passado traumático objeto de uma reapropriação. Quando, na sua obra, o artista
da segunda geração (que normalmente possui um vínculo familiar com a história
colonial europeia) recupera um legado distante, o que está a fazer é integrá-lo
na sua vivência biográfica, na sua condição presente de herdeiro de um passado
colonial. Isto é, o artista (venha ele do campo da literatura, das artes, do
cinema ou da música) tem o valor de aproximar-se daquele Gigante Aparente, que
ao longe parece tão desmesuradamente grande, mas que de perto apresenta umas
dimensões naturais. Para ler o texto de Felipe Cammaert clique aqui
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