segunda-feira, 2 de novembro de 2020

O gigante aparente: da reescrita do racismo às obras de arte da pós-memória

 


Ora, nas obras artísticas da pós memória ocorre um fenómeno semelhante no que diz respeito à distância temporal do artista relativamente ao passado traumático objeto de uma reapropriação. Quando, na sua obra, o artista da segunda geração (que normalmente possui um vínculo familiar com a história colonial europeia) recupera um legado distante, o que está a fazer é integrá-lo na sua vivência biográfica, na sua condição presente de herdeiro de um passado colonial. Isto é, o artista (venha ele do campo da literatura, das artes, do cinema ou da música) tem o valor de aproximar-se daquele Gigante Aparente, que ao longe parece tão desmesuradamente grande, mas que de perto apresenta umas dimensões naturais. Para ler o texto de Felipe Cammaert clique aqui




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