Navegando pelo Cinema
Este trabalho pretende estabelecer um diálogo entre o ensino da arte na contemporaneidade e a Hipótese-cinema de Alain Bergala, que propõe a inclusão do cinema como arte no espaço escolar. Constatamos a existência de pontos de convergência entre as propostas de ensino-aprendizagem da arte desenvolvidas no Brasil na atualidade e o plano elaborado pelo professor e cineasta para as escolas públicas francesas em 2001; e este artigo tece uma reflexão sobre esses aspectos, sob a luz do pensamento do cineasta Jean-Luc Godard, com o objetivo de imaginar novas proposições de arte dentro da escola, a partir da interação das duas propostas. Para ler o texto de Greice Cohen clique aqui
Pier Paolo Pasolini: O cinema como língua escrita da ação
Este trabalho, guiado pela perspectiva mais ampla dos estudos pasolinianos, tem por objetivo
investigar a faceta teórica do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini. Através do estudo de suas
reflexões sobre a técnica audiovisual e sua prática cinematográfica, pretendemos verificar como
os impasses por ele apontados desde o início da década de 1960 ainda dominam a sociedade.
Discorrer acerca de certas marcas dessas reflexões é o objetivo deste trabalho que se desenvolve
em duas partes: a primeira trata das concepções teóricas de Pasolini; a segunda da prática desta
teoria - a obra do próprio Pasolini. A pesquisa permitiu a elaboração de algumas considerações
que mostram a pertinência e atualidade do pensamento de Pasolini sobre questões relacionadas à
Semiótica, à Teoria do cinema e de sua própria produção cinematográfica. Para ler a dissertação de mestrado em Artes Visuais (163 págs.) de Adão Fernandes da Silva clique aqui
O olho da imagem: reflexões metaestéticas no cinema de Abbas Kiarostami
O artigo aborda a dimensão metaestética da obra de Abbas Kiarostami, analisando sequências de filmes em que o cineasta iraniano oferece uma reflexão sobre o dispositivo da representação e suas condições de possibilidade. A análise destaca o diálogo que Kiarostami estabelece com a tradição artística ocidental, como fica claro nos planos em que ele retoma padrões formais da iconografia espacial da Anunciação (tema recorrente na pintura italiana do Renascimento), bem como nas discussões centrais do filme Copie conforme (Cópia fiel, 2010), que concernem a temas como o estatuto da cópia e da mimese no sistema de valores da arte ocidental. Para ler o texto de Luiz Carlos Oliveira Junior clique aqui
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