domingo, 22 de novembro de 2020

Drauzio Varella: Ouvir estrelas

 



O surgimento do Homo sapiens e a evolução das espécies ocorreram devido a uma série de acontecimentos aleatórios que dificilmente aconteceriam novamente, em outro planeta. É difícil contar o número de estrelas no firmamento. Primeiro, porque são muitas; depois, como estar certos de que encontramos todas? Esse problema é discutido no livro “Space at the Speed of of Light, escrito por Rebecca Smerthurst, astrofísica da Universidade de Oxford. Para o cálculo do número de estrelas existentes nas galáxias que compõem o Universo, a autora se concentrou nos dados das fotografias obtidas pelo Hubble Space Telescope, em órbita ao redor da Terra desde 1990, com a função de colher imagens de estruturas desconhecidas, ou pouco observadas, para além da Via Láctea. Os astrônomos têm usado essas informações para perscrutar o espaço mais escuro do Universo conhecido: a constelação Fornax, localizada no Hemisfério Sul. A partir do número de galáxias presentes nessa constelação, eles estimam que no Universo haveria, no mínimo, 100 trilhões de galáxias. Como cada uma contém, em média, 100 bilhões de estrelas, o número total de estrelas seria da ordem de 100 sextilhões, ou seja, 100.000.000.000.000.000.000.000.

Imagine, leitora, que haja condições favoráveis ao surgimento da vida apenas em um, de cada quintilhão desses corpos celestes. Para ler o texto de Drauzio Varella clique aqui


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