Drauzio Varella: Ouvir estrelas
O surgimento do Homo sapiens e a evolução das espécies ocorreram devido a uma
série de acontecimentos aleatórios que dificilmente aconteceriam novamente, em
outro planeta. É
difícil contar o número de estrelas no firmamento. Primeiro, porque são muitas;
depois, como estar certos de que encontramos todas? Esse problema é discutido
no livro “Space at the Speed of of Light”, escrito por Rebecca Smerthurst, astrofísica da
Universidade de Oxford. Para o cálculo do número de estrelas existentes nas
galáxias que compõem o Universo, a autora se concentrou nos dados das
fotografias obtidas pelo Hubble Space Telescope, em órbita ao redor da Terra
desde 1990, com a função de colher imagens de estruturas desconhecidas, ou
pouco observadas, para além da Via Láctea. Os astrônomos têm usado essas
informações para perscrutar o espaço mais escuro do Universo conhecido: a
constelação Fornax, localizada no Hemisfério Sul. A partir do número de
galáxias presentes nessa constelação, eles estimam que no Universo haveria, no
mínimo, 100 trilhões de galáxias. Como cada uma contém, em média, 100 bilhões
de estrelas, o número total de estrelas seria da ordem de 100 sextilhões, ou
seja, 100.000.000.000.000.000.000.000.
Imagine, leitora, que haja condições
favoráveis ao surgimento da vida apenas em um, de cada quintilhão desses corpos
celestes. Para ler o texto de Drauzio Varella clique aqui
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