domingo, 1 de novembro de 2020

Biblioteca de Ciências Sociais

 



No contexto da profunda crise civilizacional que atravessa a humanidade, há também uma grave crise de esquerda em diferentes partes do mundo. As propostas alternativas que foram representadas pelos chamados governos progressistas na América Latina, fundamentalmente, falharam em termos dos objetivos transformadores que se propunham. A incapacidade da esquerda "oficial" de refletir crítica e autocriticamente sobre essas experiências impede o aprendizado delas, o que só pode aprofundar a crise dessa esquerda como alternativa ao capitalismo e, mais amplamente, à civilização em crise. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (177 págs.) clique aqui






Quem se preocupa com nós, cidadãos? Muitos partidos e sindicatos parecem reduzidos a cúpulas que distribuem regalias. Desde a expansão da videopolítica, a televisão canaliza reclamações e críticas sociais aos governantes, tratando-nos como espectadores. As redes prometem horizontalidade e participação, mas tendem a gerar movimentos de alta intensidade e curta duração. Nossas opiniões e comportamentos, captados por algoritmos, estão subordinados às corporações globalizadas. O espaço público torna-se opaco e distante. A descidadania se radicaliza, enquanto alguns setores se reinventam e vencem batalhas parciais. Mas os usos neoliberais das tecnologias mantêm e aprofundam as principais desigualdades. Que alternativas temos para essa expropriação? Dissidentes, hacks? Qual é o lugar do voto, essa relação entre Estado e sociedade reprogramada pelas tecnologias e pelo mercado? Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (177 págs.) clique aqui





A condição globalizada do mundo contemporâneo definida pelas características destrutivas do capitalismo tardio colocou a relação vida-morte no centro da discussão social, humanística, ecológica, artística e como parte central das narrativas cotidianas, alertando para a dimensão predatória A ordem capitalista internacional tem acentuado os processos de pobreza e desigualdade social, bem como os cenários de violência e morte que envolvem as pessoas, o planeta e a própria vida. A condição sangrenta do capitalismo contemporâneo fomentou perspectivas interpretativas que acentuam um obituário derivado das características violentas e mortais que o definem, enfatizando sua condição cruel, sangrenta, mortuária, sanguinolenta ou espetacular. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (129 págs.) clique aqui






A qualidade de vida dos povos indígenas na América Latina melhorou após três décadas em que foi criada uma legislação que os reconhece? As informações estatísticas e o aumento do conflito social nas terras indígenas levam a uma resposta negativa a esta questão. Este ensaio é uma reflexão crítica sobre o esgotamento do momento multicultural na América Latina a partir do diálogo com o pensamento crítico que emergiu dos próprios movimentos, especialmente ativistas e intelectuais que denunciam a relação entre as políticas de reconhecimento e o capitalismo extrativista, resistir às imagens colonialistas que essas políticas reproduzem porque negam a historicidade e o potencial político de seus povos. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (129 págs.) clique aqui






Propor hoje um livro sobre horizontalidade como perspectiva metodológica do trabalho nas ciências sociais e humanas implica ver com a metáfora espacial que a palavra invoca: entre um fundo de visão à altura de todos e uma predileção pelo futuro, objetivo riscado antecipadamente por seu próprio signo: o horizonte está sempre além. Os capítulos que este trabalho reúne, cada um a seu modo, partem dessa condição aporética da horizontalidade: uma necessidade de equalizar os termos do diálogo entre pesquisadores e pesquisadores, e uma condição que já se sabe ser insolúvel, agonística, procedimental, talvez esta A última característica é o que move os argumentos do volume com mais ênfase. Produzir conhecimento em um plano horizontal, com vozes científicas e não acadêmicas, tem sido nossa forma de trabalhar juntos há uma década. Percorremos caminhos para estabelecer diálogos entre saberes com um método que se queira modificar de acordo com o contexto da América Latina, com a nossa visão. Não se pretendem receitas técnicas que visam à pesquisa social. Não é uma nota sobre certezas ou uma lista de maneiras de fazer formas horizontais que antes não eram horizontais. Em todo caso, trata-se de tomar a proposta de horizontalizar a própria pesquisa como uma problematização: suas potencialidades, seu claro-escuro, suas opções duvidosas bem como suas urgências políticas e acadêmicas no momento atual e situado. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (326 págs.) clique aqui






Este texto confirma que o conhecimento não pertence a uma disciplina ou a uma região específica do mundo. A Construção Horizontal do Conhecimento refere-se ao vigor que o conhecimento social adquire quando parte do diálogo disciplinar com as vozes dos múltiplos saberes que aqueles que vivem e superam os problemas sociais que os afligem possuem. A pesquisa que responde horizontalmente às questões sociais contribui de duas maneiras: produz novos conhecimentos e novas relações entre as pessoas. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (113 págs.) clique aqui






Notícias falsas, populismos, perigos ambientais causados ​​pelo Antropoceno irradiam sinais desconcertantes de crise nos últimos anos. Que outras perguntas devem ser feitas para enfrentar a confusão e as preocupações que nos abrem? Que novas abordagens estão sendo testadas nas Ciências Sociais para enfrentar os desafios que nos são colocados? Onde procurar definições mais precisas e alternativas? Este ensaio explora a evolução das demandas indígenas na América Latina como áreas diagnósticas que indicam falhas na convivência e sugerem questionamentos e formas de repensar o tempo em que vivemos. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (153 págs.) clique aqui






Nas sociedades contemporâneas vemos um estado de desigualdade social como no antigo regime: o acúmulo de riqueza em 1% da população, bilionários como presidentes, o aumento do consumo de luxo, o surgimento de uma cultura de distinção, também. como concentração de terras e segregação espacial. Para compreender esses fenômenos em um quadro interpretativo coerente, este ensaio levanta a hipótese de que no início do século XXI vivemos uma nova combinação de refeudalização em nível global, mas com características regionais específicas. Na América Latina, esse conceito é particularmente útil para entender o retorno da direita ao poder após uma era de governos de esquerda. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (157 págs.) clique aqui







Este livro analisa o avanço do neoextrativismo na América Latina por meio de quatro núcleos fundamentais: o primeiro propõe as categorias do neoextrativismo e do Consenso das commodities como janelas privilegiadas de leitura da crise atual; a segunda analisa as fases do neoextrativismo de 2003 até a atualidade; a terceira aborda a resistência social e as novas gramáticas políticas a partir do conceito de deslocamento ecoterritorial e destaca o avanço dos povos indígenas e o crescente papel das mulheres; e a quarta ilustra a expansão das fronteiras do extrativismo: territorialidades criminosas, violência patriarcal e energias extremas. Para ter acesso ao conteúdo completo do livro (145 págs.) clique aqui


















0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP