"Um verão escaldante" - Philippe Garrel
Philippe Garrel traz em seu cinema toda uma bagagem de vida. Carrega seus filmes com a evolução (amarga) de sua percepção de mundo, com as inquietações de um artista que viveu intensamente as esperanças e, hoje, pesa a frustração e o sentimento de fracasso dos ideais que foram a força motora de seu cinema quando começou a carreira nos anos 60. Garrel é o cineasta que melhor filma a desilusão, a melancolia e a impossibilidade de ser do mundo contemporâneo. ‘Um Verão Escaldante’ (Un Été Brûlant), lançado em 2011, é um belo e doloroso retrato da dor de viver e do abandono existencial. A atualidade do filme impressiona. Aos 63 anos de idade, Philippe Garrel mostra uma percepção aguçada do que acontece nas entranhas da existência humana contemporânea. Como pano de fundo dos dramas que encena em “Um Verão Escaldante”, o cineasta tece comentários ácidos sobre a situação política da Europa e seu fracasso social.
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