terça-feira, 24 de março de 2015

A linguagem viva da divulgação científica como gênero discursivo: a palavra própria e a palavra do outro na enunciação do especialista e do não especialista


O gênero da divulgação científica pode ser constituído pela ação da linguagem da palavra própria de um locutor, o divulgador, que se esforça para fazer a aproximação compreensiva da linguagem do especialista (Ciência) à linguagem do não especialista (público). Em virtude disso, os textos de tal gênero fazem aparecer a linguagem da ciência e a linguagem do público sem que uma variedade seja considerada melhor ou pior que outra, uma vez que a compreensão ativa do não especialista é marcada pela força constitutiva da variedade da linguagem do especialista, e vice-versa. Assim, tal gênero se constitui como experiência dialógica de mediação de linguagem, determinada pela palavra viva do divulgador que é, também, determinada pelo cruzamento da palavra viva de enunciações diferentes – a do especialista e a do não especialista – a fim de facilitar a compreensão do público, como efeito discursivo de linguagem, quando esse evento compreensivo é experimentado, como ação dialógica, pelo ouvinte ou pelo leitor. 
Para ler o texto completo de Edson Nascimento Campos clique aqui

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