quarta-feira, 4 de março de 2015

Brasileira assume direção da fundação que preserva a memória de Ingmar Bergman


Helen Beltrame-Linné, a brasileira que assumiu a direção do Bergman Center
Foto: Magnus Ihreskog / Divulgação

Uma jovem cinéfila brasileira mergulha na obra de seu ídolo, um dos maiores diretores da história do cinema. Ela ganha o mundo, descobre o amor, casa-se com um sueco e tem a vida transformada de uma maneira que jamais esperou. O que parece sinopse de filme-pipoca é na realidade um resumo da trajetória de Helen Beltrame-Linné. Aos 34 anos, a advogada paulista de Ribeirão Preto assumiu, no mês passado, a direção-geral do Bergman Center, fundação sueca que guarda o acervo e promove ações para divulgar a obra de Ingmar Bergman, na ilha de Faro, onde o cineasta rodou alguns de seus filmes mais memoráveis e viveu por cerca de 40 anos, até sua morte, em 2007.Entre a formação em Direito e sua última façanha, o roteiro da vida de Helen incluiu capítulos bem diversos. Dois anos atrás, por exemplo, ela era administradora de produção na Zazen Filmes, do diretor José Padilha (“Tropa de elite”). Cinéfila convicta, porém, largou tudo para estudar em Paris. E, apaixonada pelo diretor de “O ovo da serpente”, “Gritos e sussurros” e “O sétimo selo”, aproveitou a temporada na Europa para se inscrever no programa de residência do Bergman Center. A fundação oferece aos bolsistas a chance de desenvolver projetos numa das antigas propriedades do cineasta em Faro. Mas a proposta de escrever o roteiro de um “filme intimista” foi rejeitada pela comissão.
Para ler o texto completo de Carlos Helí de Almeida clique aqui

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