Institutos de meteorologia buscam novos modelos para antecipar extremos climáticos e evitar desastres
Como uma grande tubulação no céu, a carregada massa tropical de ar avançava a 1.600 metros de altura sobre o Oceano Pacífico, na direção da costa da Califórnia. Este "rio atmosférico", uma longa e estreita faixa de vapor d'água concentrado, carregou uma quantidade de água equivalente a cerca de quinze rios Mississippi, o segundo mais longo dos Estados Unidos. Quando aterrissou, descarregou uma quantidade enorme de chuva sobre a área densamente povoada que vai de São Francisco a Los Angeles, deflagrando enchentes, causando deslizamentos de terra e cortando o fornecimento de eletricidade a centenas de milhares de casas e empresas.
Os rios atmosféricos alimentam algumas das tempestades invernais mais intensas e destrutivas da região oeste da América do Norte, e este, que atingiu a Califórnia em dezembro de 2014, foi bem grande. No entanto, apesar de a água ter chegado a 30 centímetros de altura em alguns lugares, o dano foi consideravelmente menor do que poderia ter sido, graças ao serviço de previsão do tempo que anunciou a tempestade com uma semana de antecedência, dando à população tempo para se preparar.
"A previsão foi um sucesso", disse Mike Dettinger, pesquisador em hidrologia do Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS, na sigla em inglês) e do Instituto Scripps de Oceanografia, em La Jolla, Califórnia, que se dedica ao estudo de rios atmosféricos. "É assim que achamos que as previsões devem funcionar a partir de agora".
Para ler o texto completo de Cheryl Katz clique aqui
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