A nova tática das Pussy Riots
Se Nadya Tolokonnikova quisesse abandonar os protestos e fugir da Rússia para uma vida tranquila de exílio no Ocidente, isso não seria tão surpreendente. Apesar de ter sido libertada por anistia presidencial em dezembro passado, depois de cumprir 18 meses de prisão por participar de um protesto punk anti-Putin, a integrante do Pussy Riot permanece sob a estrita vigilância do Estado russo. Naturalmente, seus e-mails são monitorados, entretanto, o mais perturbador ainda foi a sua descoberta recente que os agentes de segurança do Estado descobriram um café que ela visita regularmente e instalaram ali aparelhos de escuta. Ela foi açoitada pela polícia em Sochi e teve tinta verde jogada em seus olhos por policiais à paisana em uma loja do Mcdonalds.
Muitos de seus amigos e companheiros de protestos decidiram deixar a Rússia, em uma nova onda de partidas que ela descreve como “a emigração da desilusão”. Nos dois anos e meio desde que a Pussy Riot, com suas calças justas e máscaras coloridas, invadiram a Catedral de Moscou “Cristo, o Salvador” para cantar sua oração punk (Virgem Maria, mãe de Deus, expulse Putin! Virgem Maria, mãe de Deus, expulse-o, te pedimos!), a exuberância otimista da cena de protesto anti-Putin na Rússia, em sua maioria, está fadada a desaparecer.
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