quarta-feira, 6 de março de 2024

Navegando pelo cinema





Analisando Sofia Coppola: "Priscilla" (2023) e a falência da idealização




Em "Priscilla", Sofia Coppola apostou numa história contemporânea de uma personagem da cultura pop internacionalmente relevante até determinada época, e que apesar dos recortes feitos na sua trajetória, consegue explorar a famosa gaiola dourada que alguns casamentos com estrelas do mundo artístico podem proporcionar. O filme é adaptado da biografia "Elvis e Eu", que conta a história de Priscilla Beaulieu, ex-esposa de Elvis Presley. O livro é escrito pela própria Priscilla em parceria com Sandra Harmon, e foi lançado em 1985 com uma adaptação para as telas com o mesmo nome em formato de minissérie em 1988. Para ler o texto de Alan Alves clique aqui

 






Nosso sonho de emigrantes




Enquanto os primos Seydou e Moussa aspiravam a sair do Senegal e fazer sucesso com suas músicas na Europa (“os brancos vão nos pedir autógrafos”), eu não pude deixar de pensar em Claudinho e Buchecha em "Nosso Sonho". Mas a saga de "Eu, Capitão" ("Io Capitano"), concorrente ao Oscar de filme internacional, não demora a tomar rumo muito diferente. Contrariando os conselhos dos mais velhos e confiando na palavra de um mandingueiro fajuta, os meninos se arriscam na clássica aventura da emigração ilegal. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







Em "Pobres Criaturas", Emma Stone brilha ao renovar parceria com o diretor Yorgos Lanthimos




Quando a britânica Mary Shelley escreveu seu clássico “Frankenstein” há duzentos anos, foram poucos os leitores que entenderam a crucial crítica contida na abordagem que seu texto trazia sobre a condição humana perante as imposições da sociedade em comportamentos e no moldar do ser humano diante de sua incapacidade de se ver como parte da mesma. Popularizado pelo cinema em diversas obras, o mito da criatura trazida à vida pelo Dr. Frankenstein ganhou contornos mais específicos, traduzindo para um público mais amplo a reflexão que os escritos de Shelley buscava trazer à tona. Em uma das mais eficientes adaptações, “Frankenstein de Mary Shelley” (1994), Kenneth Branagh foi um dos que melhor souberam concretizar em imagens na tela tais aspectos citados, bem como acrescentar as eficientes rimas visuais que tão bem representam os caminhos simbólicos de vida e morte que a obra escrita em 1818 trouxe. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui


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