Navegando pelo cinema
O lado B das aeromoças
Uma concepção ingênua atribui às aeromoças um glamour especial, agregado à fantasia das viagens constantes. Aeromoças devem ser bonitas, gentis, sorridentes e solícitas. Cassandre, a protagonista de "Bem-vindos a Bordo" (Rien à Foutre) preenche esses requisitos, ainda que seja somente na fachada. O filme de Emmanuel Marre e Julie Lecoustre nos mostra o que acontece quando elas viram as costas e se escondem no fundo da cabine. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Os filmes sobre a ditadura
Em uma passagem de Flores Raras, filme de Bruno Barreto, a poeta norte-americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto) espanta-se com a passividade do povo brasileiro diante da derrubada do governo de João Goulart. Corre o dia 1º de abril de 1964, Bishop olha pela janela do apartamento e vê um grupo de rapazes disputando animada pelada na praia. Em outra cena, falando em uma recepção, ela relembra o trauma coletivo com o assassinato do presidente nos Estados Unidos. Aqui, ninguém parecia ligar para nada. Evoca a dificuldade de entender o país onde está morando e cita Tom Jobim: “O Brasil não é para principiantes.” Quase como acusação, diz: “Com o golpe militar, vocês acabaram de perder a liberdade e o que foram fazer? Jogar futebol na praia. Eu vi isso”. Para ler o texto de Luiz Zanin Oricchio clique aqui
"Na democracia, militares devem ficar afastados da política"
“Memória sufocada” é o primeiro filme a mostrar as dependências do Doi-Codi em São Paulo. Para diretor Gabriel Di Giacomo, conclusão é que “a ditadura foi um período muito nocivo para o país”. Para ler o texto de Edison Veiga clique aqui
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