Navegando pelo cinema
A escolha de Leila, o silêncio de Amir
A opressão às mulheres é tema obsessivo do cinema iraniano nessa fase prodigiosa que começou nos anos 1980. "Filho-Mãe" (Pesar-Madar) é mais um exemplar brilhante, com o dado especial de ter sido dirigido por uma mulher. É o primeiro filme de ficção assinado pela documentarista Mahnaz Mohammadi, conhecida por seu ativismo em prol dos direitos humanos e por já ter sido presa duas vezes no Irã, uma delas durante dois anos. Hoje ela vive sob vigilância do governo e não pode sair do país. Convidada por um festival indiano em dezembro passado, ela enviou uma mecha de seu cabelo para representá-la. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"Brasil tem de olhar muito mais para a Amazônia"
"Noites alienígenas" é o primeiro filme do Acre a chegar no circuito nacional de cinemas. Em entrevista à DW, diretor conta que a ideia foi "fugir do estereótipo do bucólico e do exótico". Para ler a entrevista de Sérgio de Carvalho clique aqui
Věra Chytilová contra a máquina de moer mulheres
A Vera (Vera Uzelacová) de "Algo Diferente" assemelha-se à Marta (Marta Kanovská) de Teto. A primeira é uma dona de casa sufocada pela vida repetitiva, com marido e filho, e que por momentos encontra alívio em um amante. Marta é uma modelo em um mundo vazio, feito de propaganda, no qual serve os produtos de fundo com sua beleza. Para ler o texto de Rafael Amaral clique aqui
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