Navegando pelo cinema
O fim do silêncio
Se fizerem uma enquete sobre reportagens que mudaram o mundo, certamente a matéria “Harvey Weinstein Paid Off Sexual Harassment Accusers for Decades“, do New York Times de 5 de outubro de 2017, estará entre elas. Desde que foi publicada, seguida alguns dias depois por outra bomba na revista New Yorker, a investigação conduzida pelas repórteres Jodi Kantor e Megan Twohey deslanchou um sem-número de denúncias de estupro, assédio e abuso sexual na indústria de cinema. Mais que isso, deu origem ao movimento Me Too, que criaria uma nova consciência a respeito das relações humanas nos meios profissionais. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
'Jeanne Dielman': sinais de ruptura na repetição
O cotidiano de uma viúva no decorrer de três dias. É partindo desse ponto que Chantal Akerman entrega “Jeanne Dielman”, sua obra-prima, considerado um dos filmes mais disruptivos e únicos da história do cinema. Acompanhamos a rotina repetitiva e ritualística da personagem de Delphine Seyrig e como esses gestos dizem muito sobre a protagonista e as convenções sociais, ainda que o silêncio predomine a trama. Para ler o texto de Pâmela Eurídice clique aqui
Triângulo da Tristeza
Os três últimos filmes do sueco Ruben Östlund têm algo importante em comum: ambientados totalmente (ou em sua maior parte) em espaços bastante específicos e limitados (os alpes franceses, um museu de Estocolmo, um iate de luxo/uma ilha), "Força Maior", "The Square: A Arte da Discórdia" e "Triângulo da Tristeza" empregam estes espaços para delimitar microcosmos sociais e analisar o comportamento, as expectativas e as posições de seus personagens nestes contextos. Não que o objetivo do cineasta seja criar algum tratado sociológico, já que, extrapolações à parte, seus interesses principais residem no ridículo da natureza humana, no sentimento de auto-importância que muitas de suas criações exibem e na sátira. Para ler o texto de Pablo Villaça clique aqui
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