Navegando pelo cinema
Quando um serial killer vira "herói"
O filme indicado pela Dinamarca para concorrer ao Oscar em 2023 se passa inteiramente num Irã filmado na Jordânia. Baseia-se livremente na história real de um serial killer conhecido como Holy Spider ("Aranha Sagrada"), que assassinou 16 trabalhadoras do sexo em Mashad, conhecida como “cidade dos mártires”, entre 2000 e 2001. O thriller dirigido com mão firme por Ali Abbasi (autor do inquietante "Border") se afasta consideravelmente dos fatos para construir um drama de suspense que permanece imprevisível até a última cena. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Titanic: inchado e esquemático
Ao adolescente de 15 anos que viu o épico Titanic em sua estreia, no início de 1998, o feito de James Cameron pareceu algo único, a junção perfeita da grande história de amor com a tragédia histórica, o naufrágio de 1912. O tempo passa, a gente envelhece e evolui. Ficamos mais cínicos, dirão alguns. Por tudo isso, o poder de arrebatar o menino de 15 anos não surtiu mais efeito no homem de 40: Titanic revela-se hoje inchado e esquemático. Para ler o texto de Rafael Amaral clique aqui
"The Last of Us"
Ainda que nos últimos 15 ou 20 anos elas tenham se reduzido, há diferenças significativas entre as linguagens da Televisão e do Cinema e que dizem respeito à própria natureza de cada mídia e, principalmente, de como são consumidas. A sala de cinema é projetada para intensificar a imersão do espectador no universo diegético da obra, o que inclui não só a escuridão completa, mas o tamanho da tela e a posição do projetor, enquanto a sala de casa, por melhor que seja o sistema de home theater, é mais propensa a permitir momentos de distração. Além disso, há ênfases distintas na duração média dos planos, do tamanho dos quadros e na sutileza permitida na lógica de cores – questões que discuti, por exemplo, neste vídeo publicado há cerca de dez anos. Para ler o texto de Pablo Villaça clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário