domingo, 17 de julho de 2022

Navegando pelo cinema


 


O transe amazónico em diferentes tempos e lugares na cinematografia de Jorge Bodanzky 



No início da década de 1970, quando Jorge Bodanzky começou a filmar o real nos territórios amazónicos, o Regime Militar brasileiro (1964-1985) promovia um imaginário irreal sobre Amazónia, com o fim de desmatar a floresta, explorar as suas terras, integrá-las num projeto colonizador megalómano. Para chamar os colonos de todo o Brasil, as campanhas da ditadura vendiam a Amazónia como uma “terra sem homens para homens sem terra” ou como “um deserto verde”. Oficialmente, a “Revolução chegava à selva” mas, de facto, o que se implementava era uma sanha destruidora que não se deteve até aos dias de hoje. Enquanto militares e empresários ampliavam fronteiras colonialistas, Bodanzky abria fronteiras através do cinema, com o registo da degradação social e ambiental em curso. Para ler o texto de Anabela Roque clique aqui








 "Un autre monde": inteligência ou indecência? 




"Un autre monde" (Um Outro Mundo, 2021), o mais recente filme de Stéphane Brizé, tem início num terreno de conflito. É feita a leitura de um rol de bens, um casal está em processo de divórcio, cada um acompanhado pelo seu advogado. A discussão inicial é levada a cabo pelos advogados, uma conversa fria, feita de números e argumentos, mas rapidamente o casal vai perdendo a capacidade para o silêncio, a capacidade de se deixar representar, de delegar a sua voz, à medida que as emoções se tornam demasiado avassaladoras. Para ler o texto de Daniela Rôla clique aqui







"Blade Runner" - 40 Anos Depois




Eu escrevo sobre cinema neste blog desde 2008 e ao longo desse percurso já escrevi mais de uma vez sobre determinado clássico. Quem me acompanha sabe que o meu filme preferido é "Blade Runner" (1982), apontado por muitos como uma das melhores ficções cientificas de todos os tempos e o que melhor sintetiza o significado da palavra cult. Sendo assim, o que mais eu posso dizer sobre essa obra de Ridley Scott baseada num conto literário de Philip K. Dick? Para ler o texto de Marcelo Castro Moraes clique aqui

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