Navegando pelo cinema
"Two for the Road": manual de 'recasamento' em viagem
As férias de Verão aproximam-se, e com elas os banhos de sol e de mar, os piqueniques na relva, o dolce far niente na espreguiçadeira, as road-trips improvisadas e as aventuras em terras desconhecidas… bem, pelo menos para os mais sortudos. Quanto aos outros, podem sempre confiar no cinema para vos fazer viajar. Desta vez, quem vos convida é Stanley Donen, com Audrey Hepburn e Albert Finney como companheiros de viagem, rumo a França e aos anos 60. Pessoalmente, não poderia imaginar melhor companhia. Para ler o texto de Bárbara Janicas clique aqui
Caixa Preta
O começo de “Caixa Preta”, filme da artista Saskia e do professor e crítico Bernardo Oliveira, toma proporções cósmicas. Em tom existencialista, o filme reflete, neste início, sobre a gratuidade da vida humana; sobre o seu caráter “raro e precioso” (citando as palavras acima). A cena seguinte reforça esta noção: durante alguns minutos, não vemos nada além de uma tela preta — o que, por aproximação, nos remete ao vazio mencionado no início — em cima da qual a banda sonora começa a se destacar. Ouvimos, enfim, a rara e preciosa presença do ser humano. Batuques e cantos surgem, ainda que de maneira oblíqua: os sons estão suficientemente distorcidos e acrescidos de reverberação de modo que só nos resta supor que aquelas vibrações vêm de muito longe. Para ler o texto de Pedro Mesquita clique aqui
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