sábado, 25 de dezembro de 2021

Navegando pelo cinema

 



 Alain Bergala:Bom Filme


Alain Bergala nasceu em 08 de agosto de 1943, em Brignoles. É crítico de cinema, ensaísta, roteirista e diretor de cinema. Estudou na Universidade de Paris III: Sorbonne Nouvelle e em La Fémis. Em 2000, tornou-se conselheiro de cinema de Jack Lang, Ministro da Educação na França, com quem discutiu e montou um bem-sucedido projeto com artes na educação. Escritor ex-Cahiers du cinéma, ele é mais conhecido como um especialista nas obras de Jean-Luc Godard. Dirigiu seu primeiro filme em 1982. 
Neste vídeo Alain Bergala faz comentários sobre o que ele chama de filme bom, mas sua forma de pensar é bem 'francesa' em que o final 'aberto' a interpretações por parte do espectador evoca uma liberdade de pensar. É importante lembrar que na França há uma cultura de se discutir ideias, pensamentos, propostas e paradigmas... a Revolução Francesa também influenciou a cultura deles de se ter espaço e tempo para conversar sobre a vida. No Brasil ainda há problemas de diálogo, porque a natureza da cultura brasileira continental nos facilita contato mas não temos o hábito de questionar atitudes que pensamos regionais. Com as novelas incorporamos uma forte formação de narrativas em rede, com personagens em um grupo de várias classes interagindo, o que é incomum fora do espaço cultural latino. No cinema norte-americano, que vem de um outro processo histórico há uma ênfase no valor de informação da narrativa - as vezes em detrimento do valor experiencial de Kant - assim que a simplicidade narrativa com um final definitivo em que o herói põe em prática uma ação e uma ferramenta que funcionam é o ápice da cultura inglesa-americana; que correntemente é o caráter dominante. Para assistir à fala de Alain Bergala clique no vídeo aqui







"Lost Boys" de Joonas Neuvonen, Sadri Cetinkaya (2020)



Um dos documentários mais perturbadores da década. Dois amigos são libertados da prisão e decidem fazer uma viagem marcada pelo sexo, drogas e descontrolo até à Tailândia e Camboja. Um deles desaparece misteriosamente e o outro decide partir numa emboscada que o levará aos lugares mais sórdidos do mundo. Sequela do documentário feito dez anos antes, "Reindeerspotting", que narra as desventuras lisérgicas do mesmo grupo de amigos por toda a Europa. Três homens brancos perdidos no inferno das drogas, derrotados no jogo da vida, desapareceram nas ruas escuras da Ásia. Uma história verídica sobre amigos que através da extrema alegria de uma festa sem fim descobrem que o prazer hedonista não os torna imortais. Para assistir ao trailer clique aqui








"Undine", de Christian Petzold, 2020



O cinema de Christian Petzold está diferente em "Undine". Contando com os mesmos atores principais (Paula Beer e Franz Rogowski) de seu filme anterior, desta vez a trama toca o fantástico. Sem abandonar o vínculo com a história da sua Alemanha, o cineasta insere a mitológica ninfa que dá nome ao filme. Essa criatura aquática se torna humana quando se apaixona por um homem. Porém, se o amado a trair, ela morrerá. Para ler o texto de Eduardo Kaneco clique aqui


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