"Vento Aliado" - Alfredo de Sousa Pereira
Vento Aliado
Vento, se és meu
aliado,
Não pares nem um
segundo,
Nos quatro cantos do
Mundo,
Procura por todo o
lado.
Busca, busca, sem
cessar,
A dona dum coração
Que anda morto de
paixão.
Em algures deve
estar.
Se a vires abre-lhe
a porta
E vê se algo a
exorta
A regressar até mim,
E o teu sopro apague
o lume
Qu’incendeia o meu
ciúme,
P’ra que não seja o
meu fim.
Alfredo de Sousa Pereira
(Do livro acabado de
lançar “Labirintos do amor e outros
sonetos”.
Lisboa: Editora Templários,
2021)
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