"A mão" - Eugénio de Andrade
A mão
A mão
que no fundo da noite chama,
num sopro mais ligeiro
que o desejo
ou o cheiro
da última gota de água,
a mão
esquece a árvore onde fez ninho
e vai pousar
entre o frio dos joelhos
devagar.
Eugénio de Andrade
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