Tornar Pelé real
O filósofo italiano Giogio Agamben, em sua série Homo Sacer, demonstra como o poder soberano ocupa uma posição paradoxal, ao mesmo tempo dentro e fora do ordenamento jurídico. É sob essa posição contraditória que se fundamenta a normalidade social: o soberano é o ponto de exceção que confere possibilidade de existência à própria norma. Talvez isso explique de alguma maneira porque os súditos brasileiros mantêm uma relação tão complicada com seus reis, ao mesmo tempo espelho e negação de si. Afinal, os soberanos nos traem no momento mesmo em que realizam nossas fantasias. Eis a razão de ser de sua soberania, e de nossa existência enquanto súditos. Para ler o texto de Acauam Oliveira clique aqui
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