O Brasil no pêndulo das elites: entre liberalismo submisso e desenvolvimentismo autoritário
Várias leituras da história
brasileira no último século, algumas delas já canônicas entre nós,
adequadamente contextualizadas em termos da inseparabilidade dos grandes
embates políticos de seus respectivos contextos culturais e intelectuais,
apontam para um antagonismo clássico, que vive a nos assombrar de tempos em
tempos: de um lado um suposto liberalismo cosmopolita, democrático e sustentado
na pregação das liberdades individuais e de mercado; de outro certo estatismo
nacionalista de tons positivistas, desenvolvimentista e voltado para os
problemas da “organização nacional”. Em sua busca conjunta pela superação do
“atraso” na luta prometeica por um “Brasil moderno”, ambos denunciam-se
mutuamente como inimigos mortais: de um lado o anti-nacionalismo submisso,
dependente, elitista e inautêntico; de outro o dirigismo populista,
burocrático, corrupto e autoritário.
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