Roger Waters sugere que Caetano está sendo ingênuo e implora para que ele não toque em Israel
O debate público com Caetano Veloso e Gilberto Gil sobre a apresentação deles em Tel Aviv, Israel, no próximo 28 de julho, não para. Nesta terça-feira, 30, Roger Waters divulgou a tréplica da resposta escrita há uma semana, por Caetano, a respeito do apelo para que a dupla brasileira não faça show em solo israelense devido aos abusos impostos ao povo palestino na região.
Diante dos argumentos de Waters, do arcebispo da Igreja Anglicana sul-africana e Prêmio Nobel da Paz em 1984 Desmond Tutu, do grupo não-violento BDS (sigla para boicote, desinvestimento e sanções) e de milhares de fãs pela internet, Caetano afirmou que a situação no Oriente Médio “não é tão preto no branco” e que pretende ir a Israel para ver o que de fato está acontecendo por lá.
Waters agradeceu a atenção, mas sugeriu que o brasileiro está sendo ingênuo e implorou para que ele mude de ideia. “O fato é que por muitas décadas, desde a Nakba (catástrofe, expropriação do povo palestino) em 1948, as políticas coloniais e racistas de Israel têm devastado a vida de milhões de palestinos”, afirma o músico inglês. “O atual regime de extrema direita de [Benjamin] Netanyahu [primeiro-ministro de Israel] é apenas o governo perpetrando atos cruéis de injustiça e colonização. Mas isso não é um problema apenas da direita”.
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