quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

MUNDO DE 7 BILHÕES: Excesso de gente ou de consumo?


A população mundial atingiu no último dia 31 de outubro a marca simbólica de 7 bilhões de indivíduos – ver nota “As world passes 7 billion milestone, UN urges action to meet key challenges”, divulgada pela Organização das Nações Unidas (31/10). Sete bilhões, não custa lembrar, é o algarismo 7 seguido de nove zeros, o equivalente a sete vezes um bilhão: 7 x 1.000.000.000 (sobre notação numérica, ver, neste Observatório, artigo “Milhões, bilhões, trilhões”). É muita gente, sem dúvida, mas devemos examinar esse número com cautela e senso crítico. Antes de tudo, é bom evitar o tom superficial e as afirmações estereotipadas. Há quem chame a atenção, por exemplo, para o “excesso de gente” (ver “O futuro do planeta”, de Hélio Schwartsman, publicado na Folha de S.Paulo em 3/11) ou mesmo para o risco de uma “explosão populacional” (ver “Estamos à beira de uma explosão populacional”, de Eduardo Szklarz, publicada na edição de novembro de 2009 da revista Superinteressante). Além de erros e mal-entendidos como esses, a imprensa também costuma reproduzir afirmações claramente absurdas, do tipo “a população mundial está crescendo em uma velocidade jamais vista” – ver “População mundial atingirá 7 bilhões no dia 31 de outubro, diz ONU”, da BBC Brasil, reproduzida no Estado de S. Paulo, em 25/10.
O que está acontecendo com a população mundial? A população mundial está crescendo. Isso, no entanto, não significa dizer que estejamos à beira de uma explosão populacional ou de um precipício demográfico. Para entender melhor o que se passa, devemos examinar com atenção o contexto e os antecedentes da situação atual. Nesse sentido, é recomendável que comecemos investigando o que há por trás da expressão “crescimento populacional”.
Para ler o artigo completo de Felipe A. P. L. Costa clique aqui

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