domingo, 8 de janeiro de 2012

AIDS: entre a cura possível e um novo surto mundial


Apesar dos progressos da pesquisa, desde a primeira descrição da AIDS, em junho de 1981, pronunciar a palavra “cura” permanece temerário. Em maio de 1983, isolamos o agente responsável por esta degradação geral do sistema imunológico, nomeado em seguida vírus da imunodeficiência humana (HIV, em inglês). Trinta anos de pesquisas nos permitiram chegar a um conhecimento extremamente detalhado dos mecanismos de replicação do vírus e de sua disseminação em diversos compartimentos do corpo, onde ele se fixa de forma latente em reservatórios. Os resultados mais notáveis deste progresso científico são as combinações de anti-retrovirais (ARV), que surgiram em 1996 e permitiram reduzir em mais de 85% a mortalidade dos pacientes Sua ação é, além de terapêutica, preventiva. Desde 1994, o experimento clínico ACTG076 mostrou a eficácia da azidotimina (o “AZT”) para prevenir a transmissão do HIV na gravidez. Estudos recentes acabam de confirmar a potência dos ARVs para limitar de maneira drástica a transmissão sexual do vírus. Para ler o texto completo da Prêmio Nobel de Medicina em 2008, Françoise Barré-Sinoussi, clique aqui

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