terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Filme "Le Havre" - Otimismo em tempos de crise

Por um lado, Le Havre apresenta o mesmo estranhamento de todos os filmes anteriores do diretor finlandês: luzes artificiais, atores voluntariamente inexpressivos, diálogos entonados como discursos políticos, ações mínimas, música onipresente. Para os fãs de um cinema de estranhamento, esta obra apresenta o reconforto de se encontrar exatamente as escolhas típicas do diretor – e a possível frustração de não se encontrar nada além disso.
Por outro lado, este filme é um conto, algo curioso em pleno contexto de crise econômica, pessimismo social (os franceses acabaram de ser classificados como os mais pessimistas do mundo em relação ao futuro do país) e durante a época de Natal. Le Havre talvez não possa ser considerado como um conto de Natal propriamente dito, pela ausência deste período do ano na história, mas está presente o tradicional otimismo exagerado e ingênuo.
Para ler o artigo completo e ver o trailer clique aqui 

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