Em busca do livro sem margens
A internet transformou o computador em uma máquina de ler, escrever e publicar. É inédito na história da humanidade um dispositivo que articule tantas etapas do processo editorial. No âmago dessa cadeia reina soberano “sua excelência, o livro” e toda uma gama de velhas e novas discussões sobre a possível extinção de seu formato impresso e substituição pelo modelo eletrônico.
Esse debate, contudo, é paradoxal, pois, enquanto se alardeia o esgotamento do livro impresso, o que se testemunha é uma sucessão de experiências frustradas de emplacar a versão eletrônica.
O lançamento do Kindle, pela Amazon, em 2007, marcou um primeiro movimento de real sucesso do livro eletrônico em relação ao impresso. As vendas nesse formato crescem em velocidade impressionante, mas o mercado literário ainda é dominado pelo impresso.
Isso indica uma maior necessidade de avaliação de dados sobre produção e consumo. Indica que há ainda muito a investigar sobre os processos de leitura e suas transformações na passagem de um formato para o outro. Afinal, não se fala de um mundo da leitura sem pressupor uma leitura de mundo, como já assinalou uma das principais estudiosas da história da leitura e do livro no brasil, a crítica literária e professora Marisa Lajolo.
As perguntas que parecem não querer calar são: a despeito dos inegáveis sucessos de venda dos novos e-readers e dos tablets, o que tanto fascina no livro impresso? e o que queremos do livro eletrônico?
Para ler o texto completo de Giselle Beiguelman clique aqui
Esse debate, contudo, é paradoxal, pois, enquanto se alardeia o esgotamento do livro impresso, o que se testemunha é uma sucessão de experiências frustradas de emplacar a versão eletrônica.
O lançamento do Kindle, pela Amazon, em 2007, marcou um primeiro movimento de real sucesso do livro eletrônico em relação ao impresso. As vendas nesse formato crescem em velocidade impressionante, mas o mercado literário ainda é dominado pelo impresso.
Isso indica uma maior necessidade de avaliação de dados sobre produção e consumo. Indica que há ainda muito a investigar sobre os processos de leitura e suas transformações na passagem de um formato para o outro. Afinal, não se fala de um mundo da leitura sem pressupor uma leitura de mundo, como já assinalou uma das principais estudiosas da história da leitura e do livro no brasil, a crítica literária e professora Marisa Lajolo.
As perguntas que parecem não querer calar são: a despeito dos inegáveis sucessos de venda dos novos e-readers e dos tablets, o que tanto fascina no livro impresso? e o que queremos do livro eletrônico?
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