BBB e a sociedade do espetáculo
Os traços de nossa cultura, a semelhança e os mais diferentes dilemas são hoje frequentemente refletidos na mídia. Um fator exemplar são os reality shows apresentados na TV. Tomo como foco o Big Brother Brasil (BBB), apresentado pela Rede Globo de Televisão, criticado por alguns e venerado por outros, que continua chamando a atenção do público visando ao interesse e à apreciação pela vida íntima que foram mencionados pelas teorizações do sociólogo Richard Sennett (1999).
O conhecimento de si como interioridade surge com a lógica público/privado que marcara a modernidade, logo a exibição da intimidade em nossa sociedade é originária da “exploração da vida privada” fazendo com queo BBB seja considerado um fenômeno midiático globalizado, mas qual a fórmula para tanto sucesso? A mídia hoje não estaria reproduzindo o mesmo acontecimento através da indústria do entretenimento e do espetáculo? Os costumes são fenômenos do passado ou apenas alteraram suas formas? Atualmente, avistamos o “mundo” através da mídia, ou apenas “sombras” de um “real” mediante um fato produzido?
Na década de 1960, o diretor do cinema francês e filósofo Guy Debord lançou um livro decisivo para a concepção da sociedade hodierna que se redesenhava pelo crescimento do capitalismo e pelo progresso dos meios de comunicação. Tendo como título A sociedade do espetáculo, abordou na primeira parte a atitude contestatória da obra, que instiga uma luta acirrada contra a devassidão da vida moderna que escolhe a imagem e a representação ao realismo visível e adequado tendo a aparência ao ser, a fantasia ao fato, a imobilidade à atividade de pensar e agir com dinamismo, tendo enfaticamente a definição a uma conjuntura tendo em vista o domínio da vida do ser humano acarretado pelo comando das imagens e sendo legitimado pelo poder persuasivo da mídia.
Para ler o texto completo de Rodolpho Raphael Oliveira Santos clique aqui
O conhecimento de si como interioridade surge com a lógica público/privado que marcara a modernidade, logo a exibição da intimidade em nossa sociedade é originária da “exploração da vida privada” fazendo com queo BBB seja considerado um fenômeno midiático globalizado, mas qual a fórmula para tanto sucesso? A mídia hoje não estaria reproduzindo o mesmo acontecimento através da indústria do entretenimento e do espetáculo? Os costumes são fenômenos do passado ou apenas alteraram suas formas? Atualmente, avistamos o “mundo” através da mídia, ou apenas “sombras” de um “real” mediante um fato produzido?
Na década de 1960, o diretor do cinema francês e filósofo Guy Debord lançou um livro decisivo para a concepção da sociedade hodierna que se redesenhava pelo crescimento do capitalismo e pelo progresso dos meios de comunicação. Tendo como título A sociedade do espetáculo, abordou na primeira parte a atitude contestatória da obra, que instiga uma luta acirrada contra a devassidão da vida moderna que escolhe a imagem e a representação ao realismo visível e adequado tendo a aparência ao ser, a fantasia ao fato, a imobilidade à atividade de pensar e agir com dinamismo, tendo enfaticamente a definição a uma conjuntura tendo em vista o domínio da vida do ser humano acarretado pelo comando das imagens e sendo legitimado pelo poder persuasivo da mídia.
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