Navegando pelo cinema
Entre dois mundos, o melhor está por vir?
Nanni (diminutivo de Giovanni) Moretti, aos 70 anos de idade, é um dos cineastas mais amados pelos italianos, um público que devolve a ele com entusiasmo a sua paixão pelo cinema trabalhando sistematicamente como diretor, produtor, roteirista, ator, fundador de cineclube, proprietário de sala cinematográfica (no Trastevere) e militante do histórico Partido Comunista do seu país. A paixão de Moretti pelo cinema também tem sido reconhecida fora da Itália, nas últimas décadas, através das dezenas de prêmios ganhos em vários festivais europeus. Nanni levou para casa uma Palma de Ouro de Cannes, o Leão de Ouro de Veneza, o Urso de Prata de Berlim, o premio David Donatello (considerado o Oscar italiano) e desde o começo da carreira, em Roma, ganhou a admiração pública de nada menos que Alberto Moravia. Aqui no Brasil, ele é recebido com simpatia e respeito pela crítica especializada e pelo grande público que não se esquecem de três filmes inesquecíveis do realizador: "Caro Diário", "O quarto do Filho" e "Habemus Papam". Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui
Brutalidade e flores de cinzas
Zona de interesse mostra a vida de Rudolf Höss, o carrasco de Auschwitz, com a sua família em casa ao lado do campo de concentração. Filme é um estudo sobre a alienação, onde a barbárie está fora de quadro e um onírico jardim suscita incômodo e perturbação. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
Se o monstro de Frankenstein fosse uma mulher
Entre o conservadorismo do público e a crítica feminista, o que o enredo do filme "Poor Things" (2023) nos diz sobre o olhar masculino em torno da descoberta sexual das mulheres. Para ler o texto Yasmin Morais clique aqui
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