terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Navegando pelo cinema

 





Os 20 anos de "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças"




A dor da perda é o que move “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (“Eternal Sunshine of the Spotless Mind”, 2004). Mas não aquela perda saudosa, que te faz olhar para seu passado com ar de nostalgia ao imaginar o quanto sua vida era diferente do que é agora. A perda representada por Michel Gondry e Charlie Kaufman em seu trabalho mais primoroso é aquela que goteja pelo ralo do dia a dia de uma relação esgotada. É aquele tipo de perda que se percebe esvair, mas cuja inércia do comodismo ou medo da quebra radical de uma frágil estrutura te faz recuar e observar de longe aquela relação se esgotar. É como uma inconsciente autoflagelação. Prefere-se destruir aos poucos a estrutura do que derrubá-la de modo, apesar de doloroso, fugaz. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui







Mundos em choque nos Lençóis Maranhenses




Os mundos arcaico e moderno ora interagem, ora se chocam em "Betânia", filme que representa o Brasil na mostra Panorama do Festival de Berlim. A beleza absurda dos Lençóis Maranhenses extasia nosso olhar e a música da região embala nossos ouvidos. Trata-se, no fundo, de um filme musical entremeado por esboços de histórias. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clque aqui







Analisando Sofia Coppola: "O Estranho Que Nós Amamos" (2017) e o despertar do desejo 




Durante a guerra civil estadunidense, o cabo Jonh McBurney (Collin Farrell) é encontrado ferido pela garota Amy (Oona Laurence), que o leva para o internato de garotas da Miss Marta Farnsworth (Nicole Kidman) para ser cuidado. McBurney é um soldado que lutava ao lado da União, ou seja, era um soldado inimigo nas terras dos confederados. A tensão da guerra, em que homens e mulheres estavam separados pelas circunstâncias, junto a repulsa e ao desejo despertado pela chegada do estranho, criam cenários quase perfeitos para Sofia Coppola, de maneira lenta e silenciosa, preparar o terreno para a implosão da ordem vigente dentro do internato. Para ler o texto de Alan Alves clique aqui

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