O que fazer ante os erros terríveis dos artistas que uma vez admiramos?
Certos textos não desejo
escrever. É difícil criticar aqueles que admiro, ou que alguma vez admirei, e
indesejável cair no exercício da divergência ácida, do juízo hostil. Mais
difícil é tocar num dos pontos sensíveis do nosso tempo, um ponto inescapável ainda
assim: sobre a possibilidade ou não de separar por completo obra e autor, sobre
a pertinência ou não de julgar artistas por suas ações terríveis ou suas parvas
declarações. O que fazer dos lamentáveis equívocos dos sujeitos que alguma vez
estimamos? Podemos simplesmente continuar a apreciar obras, ignorando a
perversidade das mentes que as conceberam? E será cabível a noção de que as
grandes obras escapam às obscuridades de seus criadores? Para ler o texto de Julián
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