segunda-feira, 16 de maio de 2022

O que fazer ante os erros terríveis dos artistas que uma vez admiramos?

 





Certos textos não desejo escrever. É difícil criticar aqueles que admiro, ou que alguma vez admirei, e indesejável cair no exercício da divergência ácida, do juízo hostil. Mais difícil é tocar num dos pontos sensíveis do nosso tempo, um ponto inescapável ainda assim: sobre a possibilidade ou não de separar por completo obra e autor, sobre a pertinência ou não de julgar artistas por suas ações terríveis ou suas parvas declarações. O que fazer dos lamentáveis equívocos dos sujeitos que alguma vez estimamos? Podemos simplesmente continuar a apreciar obras, ignorando a perversidade das mentes que as conceberam? E será cabível a noção de que as grandes obras escapam às obscuridades de seus criadores? Para ler o texto de Julián Fuks clique aqui







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