Navegando pelo cinema
"O Homem do Norte", de Robert Eggers (2022)
Em "O Homem do Norte" (The Northman), o diretor Robert Eggers deixa de lado a brincadeira de mau gosto que foi O Farol (The Lighthouse, 2019). Desta vez, o filme é sério, ou seja, nada de buscar o humor com personagens peidando. O que ainda resta do segundo filme de Eggers são ecos da música sinistra e um falatório exagerado. Essa música se concentra apenas na segunda parte, quando o protagonista Amleth (Alexander Skarsgård), já adulto, faz parte de uma desumana tribo que ataca pequenas comunidades para roubar e tomar como escravos. A trilha musical arrepia, mas também irrita com suas harmonias estridentes. Já o falatório está presente durante todo o filme, principalmente dessa segunda parte em diante, o que ajuda a tornar a trama mais arrastada. Para ler o texto de Eduardo Kaneko clique aqui
Tristeza e alegria na vida dos cinéfilos
O medo da juventude parece um sintoma sobretudo manifestado por quem vê o seu cânone ameaçado por eventuais revisionismos ou reavaliações patrimoniais. Inconcebível percepção de que até os mesmos jovens detêm o seu direito de “queimar livros”, apologia de Henri Langlois que parece ser apenas aplicada a qualquer intervenção de Godard e nunca amplificada aos demais. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
"A Ausência Que Seremos", de Fernado Trueba (2020)
O médico colombiano Héctor Abad Gómez era um daqueles homens que Bertold Brecht definiria como imprescindíveis. Lutou a vida inteira pelo bem, pela saúde pública, por melhor as condições de vida das populações mais pobres de seu país. Uma parte de sua vida é contada neste belo El Olvido Que Seremos (2020), do espanhol Fernando Trueba – que, a cada novo filme, demonstra ser, ele também, um imprescindível. Para ler o texto completo clique aqui
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