quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Música e literatura engajada no século XXI

 



Recentemente o cantor e compositor Chico César provocou polêmica nas redes sociais ao responder de forma surpreendente a um fã que pediu que ele evitasse as canções de “cunho político-ideológico”: “Tu és muito maior que eles todos. Tu não deves nada a eles. Eles que te devem. Tuas mãos são limpas. Não as coloque no fogo por nenhum deles”. O ouvinte reavivava, talvez sem perceber, uma velha polêmica no meio artístico que rebrotou após a Revolução Soviética e se ramificou durante o século XX. As obras militantes de poetas como Maiakovski, de cineastas como Eisenstein, e inúmeros escritores, dramaturgos e artistas plásticos em todo o mundo, que de alguma forma se identificavam com o sonho comunista, provocaram uma reação conservadora, que buscou de várias formas classificar a arte engajada como algo menor, uma coisa impura, contaminada por ideologia. Para ler o texto de Daniel Brazil clique aqui


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