O fascismo, o nazismo, o racismo não foram cogumelos venenosos nascidos por acaso no jardim da civilidade europeia
"Faríamos uma ofensa grave àqueles homens, àquelas mulheres, àquelas crianças enviadas para morrer nas câmaras de gás, se considerássemos aquela época infeliz como um acidente da história, a ser colocado entre parênteses. Se, em suma, fôssemos apenas fechar esses trágicos acontecimentos na nossa memória, fechando os olhos às origens que tiveram e às suas dinâmicas. Fascismo, nazismo, racismo não foram cogumelos venenosos nascidos por acaso no jardim bem cuidado da civilidade europeia. Em vez disso, foram produto de pulsões, correntes pseudoculturais e até mesmo de modas e atitudes que afundavam suas raízes nas décadas e até mesmo nos séculos anteriores", escreve Sergio Mattarella, jurista e político italiano, atual presidente da República Italiana, em discurso na comemoração do Dia da Memória. Para ler o discurso completo clique aqui
Estudar o que aconteceu em Auschwitz significa entrar nas profundezas da natureza humana para tentar entender o que somos
No Dia da Memória em que são lembradas todas as vítimas do Holocausto, e que coincide com o dia da libertação do campo de extermínio de Auschwitz (27 de janeiro de 1945), SettimanaNews propõe uma entrevista com dois especialistas: Frediano Sessi, autor de o volume Auschwitz. Storia e memorie [Auschwitz. História e memórias (em tradução livre), Marsilio 2020]; e Enrico Mottinelli, autor de Il silenzio di Auschwitz. Reticenze, negazioni e abusi della memoria [O silêncio de Auschwitz. Reticências, negações e abusos de memória (em tradução livre), San Paolo 2018], que também colaborou no volume de Sessi. Para ler a entrevista clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário