Judith Butler: O luto é um ato político em meio à pandemia e suas disparidades
À medida que os cadáveres se acumulam e os necrotérios improvisados lutam com a sobrecarga causada pela pandemia da COVID-19, as questões de vulnerabilidade e luto tornam-se cada vez mais agudas. Como enlutamos pela morte em massa no curso de uma pandemia e em que medida nosso luto é político? A teórica Judith Butler - cujo trabalho recente se concentrou em filosofias de vulnerabilidade e luto - argumenta aqui que “aprender a enlutar-se pelas mortes em massa significa marcar a perda de alguém cujo nome você não sabe, cuja língua você talvez não fale, que vive a um distância intransponível de onde você mora." E o luto público necessário neste momento também exige fazer perguntas políticas difíceis sobre as condições que estruturaram a magnitude e as disparidades da epidemia.
Para ler o texto de George Yancy clique aqui
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