Nanno Moretti fala sobre seu novo filme "Mia Madre", um dos favoritos à Palma de Ouro do Festival de Cannes
Domingo é fim de festa para o balneário de Cannes, na França, pois a 68ª edição de seu festival anual estará chegando ao fim, com a projeção do documentário “La Glacê et lê Ciel”, de Luc Jacquet, e a entrega dos prêmios locais, em especial a Palma de Ouro, que tem entre seus favoritos um ícone de um cinema politizado: o italiano Nanni Moretti. Seu novo filme, “Mia Madre”, carregado de tintas autobiográficas, é centrado na peleja de uma cineasta (Margherita Buy) para aproveitar os últimos dias de saúde de sua mãe, que está morrendo. Em paralelo, a diretora prepara um filme sobre as classes operárias de sua Itália, usando um astro canastrão americano, Barry Huggins (John Turturro), em seu elenco. A trama é a deixa que Moretti precisa para construir uma metáfora das agonias morais de sua pátria e falar das crises da indústria cinematográfica – a mais comercial e a mais autoral, com a qual se alinha – num exercício de metalinguagem. Embora já tenha levado uma Palma para casa, em 2001, com “O Quarto do Filho”, Moretti pode integrar agora o séquito seleto de diretores que ganharam a láurea máxima de Cannes duas vezes (ao lado de Emir Kusturica, Francis Ford Coppola e Michael Haneke). Nesta entrevista à Revista de CINEMA, ele fala sobre suas metas estéticas, simbólicas e afetivas.
Para ler a entrevista com Nanno Moretti clique aqui
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