Dilemas da civilização tecnológica
Nascido em Moçambique, Hermínio Martins exilou-se nos anos 1950 na Inglaterra
, onde desenvolveu suas pesquisas sobre filosofia e sociologia da ciência e da tecnologia. (foto: Margaret Martins)
A vocação e o destino tecnológicos da civilização contemporânea são os temas que vêm ocupando, há várias décadas, o sociólogo Hermínio Martins. Nascido em Moçambique, em 1934, ele é considerado um dos grandes pensadores portugueses da atualidade. Em novembro passado, Martins esteve no Brasil para lançar Experimentum humanum – civilização tecnológica e condição humana (editora Fino Traço), livro que reúne artigos produzidos ao longo de quase 20 anos.
Forçado ao exílio na década de 1950, o sociólogo desenvolveu sua trajetória acadêmica na Inglaterra. Ensinou nas Universidades de Leeds e de Essex, no Reino Unido, e também nas universidades da Pensilvânia e Harvard, nos Estados Unidos. Atualmente, é professor emérito do St. Anthony’s College, da Universidade de Oxford, e pesquisador honorário do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Ao pensar criticamente os rumos da tecnociência, Martins serve-se de dois signos fortes do nosso imaginário: Prometeu, que dá à humanidade o fogo roubado aos deuses, e Fausto, o que pactua com o demônio. Por meio dessas figuras, ele sinaliza a tensão – entre o entusiasmo e o pesadelo – do projeto de controle total da natureza.
Para ler a entrevista de Hermínio Martins clique aqui
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