A politização do cotidiano, a classe média e a esquerda
As mobilizações que tomaram conta do país nas últimas semanas – as “jornadas de junho” – caracterizaram-se, em um primeiro momento, por uma pauta tradicional da esquerda: a luta por um direito social, o transporte público. A forma de organização do movimento que impulsionou essas mobilizações (autonomista e horizontal) e sua estratégia de luta tampouco são originais: existe uma larga experiência histórica que as antecede. O mérito do Movimento Passe Livre (MPL) foi o de ter sido capaz de resgatar essa experiência em um momento no qual ela parecia ultrapassada; no qual a esquerda permanecia na confortável ilusão de que seria possível avançar na luta por direitos sociais sem mobilização popular e sem a politização do cotidiano. Não é.
Para ler o texto completo de Carlos Henrique Pissardo clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário