Não é uma luta sobre vinte centavos
Na segunda-feira, dia 10 de junho, expliquei aos meus alunos do primeiro ano do ensino médio: o Estado detém o monopólio legítimo sobre o uso da violência física. Mal sabia eu que no dia seguinte o Estado, essa supra-organização fundamentada na dominação racional (já diria Weber) daria um exemplo claro da minha explicação, nas ruas da cidade onde nasci, cresci e participei de manifestações.
Venho de uma família de militantes. Aprendi desde bem cedo que ir às ruas causa mudanças sociais, incomoda. Aprendi também que ir às ruas é, no Brasil e em qualquer lugar do mundo, colocar a sua própria segurança e integridade física em jogo. É uma troca. Nos colocamos vulneráveis ali porque a causa é maior. A causa pode ser o direito à cidade, o direito de ir e vir, o fim de um regime autoritário ou eleições diretas. É uma causa sempre maior do que julgamos ser nossa segurança pessoal, individual.
[Aos que ainda não aprenderam, que fique claro: cidadania não tem nada de “individual”. “Individual” é direito do consumidor. Cidadania é necessariamente coletivo.]
Para ler o texto completo de Marília Moschkovich clique aqui
Sobre o mesmo tema leia o texto SP: Não vamos recuar de Ingrid Evangelista, Juliana Giron, Paolla Menchetti, Rafael Lira, Vanessa Araújo Correia, Vânia Araújo Correia, Victória Satiro e Vitor Hugo Ramos clicando aqui
Leia o texto Carta aberta ao prefeito de São Paulo da Da rede "Existe Amor em São Paulo" clicando aqui
Leia o texto São Paulo, cidade violentada de Alessandra Alves, Andressa Pellanda, Bárbara Libório, Cleyton Vilarino e Túlio Bucchioni clicando aqui
Por último leia o texto Quatro mitos sobre os protestos de Luis Fernando Vitagliano clicando aqui
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