domingo, 9 de junho de 2013

A Pílula da Atenção

Antigamente, ter até 12 anos equivalia a passar muito tempo brincando. Hoje em dia, porém, antes dessa idade meninos e meninas já aprendem idiomas, veem de tudo na televisão e mexem na internet e em aparelhos eletrônicos que dão nó na cabeça de muito adulto. Assim como os mais crescidos, os pequenos estão expostos a um dilúvio constante de informações fragmentadas, dividem sua atenção entre várias atividades simultâneas e são estimulados a se desenvolver o quanto antes para enfrentar o mercado de trabalho. Haja foco e concentração para atender a tanta demanda. Por outro lado, energia não falta. Fechadas em apartamentos, as crianças recebem uma alimentação rica em conservantes, corantes, cafeína e vitaminas que podem levar até as mais calminhas a condutas impulsivas, características dos hiperativos.
Ao contrário do que se possa pensar, essa dinâmica da sociedade atual não justifica o aumento de diagnósticos do transtorno do déficit de atenção com ou sem hiperatividade (TDAH) – o suposto mal da época. O contexto não é a causa, mas evidencia aqueles com o distúrbio neurobiológico (de predisposição genética), por exigir mais das pessoas.
Para ler o texto completo de Renata Valério de Mesquita clique aqui

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