“Meu corpo foi objeto em aulas de tortura”
Enquanto a Comissão Nacional da Verdade permanece incapaz, há um ano, de criar iniciativas relevantes, algo muito distinto acontece em grupos estaduais ou locais encarregados de examinar um período em que o Estado brasileiro usou terror contra seus opositores. Em São Paulo, investiga-se a ligação, com o regime, de setores sociais que colaboraram com ele — mídia, grandes empresários, embaixada dos Estados Unidos, por exemplo –, mas procuraram limpar sua própria imagem, quando o autoritarismo foi derrotado. Fala-se em mobilizar a sociedade para rever a Lei de Anistia, nos aspectos em que favorece a impunidade de torturadores. No Rio de Janeiro, propõe-se que o diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) afaste-se do cargo, já que sua relação de parentesco (filho) com um general acusado de envolvimento em torturas poderia influenciá-lo a não levar adiante investigações delicadas e decisivas.
Para ler o texto completo de Dulce Chaves Pandolfi clique aqui
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