Violência ancestral: As origens do comportamento agressivo do homem
Thomas Hobbes e Charles Darwin foram homens simpáticos cujos nomes se
tornaram adjetivos detestáveis. Ninguém quer viver num mundo hobbesiano ou
darwiniano (para não falar malthusiano, maquiavélico ou orwelliano). Os dois
homens foram imortalizados no léxico por terem feito uma síntese cínica da vida
em estado natural – Darwin, com a “sobrevivência do mais apto” (frase que ele
usou, embora não a tenha cunhado), e Hobbes, com a “vida solitária, pobre,
sórdida, brutal e curta do homem”. No entanto, ambos nos deram percepções da
violência que são mais profundas, mais sutis e, no fim das contas, mais humanas
do que fazem crer seus adjetivos epônimos. Hoje, qualquer tentativa de
compreensão da violência humana tem de começar pelas análises que eles nos
legaram.
Vou tratar aqui das origens da violência em dois sentidos: o lógico e o cronológico. Com a ajuda de Darwin e Hobbes, refletiremos sobre a lógica adaptativa da violência e o que ela permite predizer sobre os tipos de impulso violento que podem ter evoluído como parte da natureza humana. Abordaremos então a pré-história da violência, examinando quando ela apareceu em nossa linhagem evolutiva, em que medida era comum nos milênios anteriores à história escrita e que tipos de desenvolvimento histórico começaram a reduzi-la.
Para ler o texto completo de Steven Pinker clique aqui
Vou tratar aqui das origens da violência em dois sentidos: o lógico e o cronológico. Com a ajuda de Darwin e Hobbes, refletiremos sobre a lógica adaptativa da violência e o que ela permite predizer sobre os tipos de impulso violento que podem ter evoluído como parte da natureza humana. Abordaremos então a pré-história da violência, examinando quando ela apareceu em nossa linhagem evolutiva, em que medida era comum nos milênios anteriores à história escrita e que tipos de desenvolvimento histórico começaram a reduzi-la.
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