quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mia Couto no Ato Oficial de Condecoração: Prémio Camões 2013

Sempre pensei que, em ocasiões como esta, se deve fugir ao estereótipo dos agradecimentos e dedicatórias. Os prémios não se dedicam: partilham-se. Aqui nesta sala estão algumas das pessoas que partilham comigo esta distinção: a minha mãe, Maria de Jesus; a Patrícia, minha mulher; os meus filhos Madyo, Luciana e Rita; estão aqui familiares e amigos, que representam o universo de afectos com quem, dentro e fora de Moçambique, fui tecendo a minha obra. Está aqui o meu editor desde a primeira hora, o Zeferino Coelho, que se ocupou em que eu não me desocupasse nunca dos labores e do prazer da escrita. Todos estes familiares e amigos são co-autores dos meus livros. Mas há alguém com quem quero partilhar especialmente este momento: o meu pai, Fernando Couto. Foi ele que me ensinou não apenas a escrever poemas,mas a viver em poesia. Este prémio pertencea esse sentimento do mundo que ele me legou como uma sombra que resta mesmo depois de tombar a última árvore.
Para ler o texto completo de Mia Couto clique aqui

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