quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Navegando pelo cinema





 "Monster" faz mistura certeira de drama e mistério sobre o corriqueiro exercício humano de julgar os outros




Antes de mais nada é necessário alertar que “Monster” é um filme devastador. O vencedor do prêmio de melhor roteiro no festival de Cannes em 2023 é um drama dilacerante guiado por fortes elementos de suspense e mistério, no qual a trama desafia nossas certezas o tempo inteiro. O exímio diretor japonês Kore-eda Hirokazu (“Assunto de Família”) parece ser um expert em traduzir em imagens a verdadeira natureza humana e nos provoca justamente numa de nossas características mais marcantes: a nossa propensão a julgar os outros. Kore-eda sabe que mesmo que nos falte elementos suficientes para tal julgamento, a natureza humana nos permite, baseados em nossas próprias crenças e suposições, proferimos nossas sentenças, demonizando tudo aquilo que não compreendemos. Para ler o texto de Eduardo Juliano clique aqui







"Baan": entre Lisboa e Banguecoque, Leonor Teles à procura de abrigo




A primeira longa-metragem de ficção da realizadora Leonor Teles, "Baan", estreia a 8 de fevereiro, em todo o país. Chega às salas portuguesas depois de uma carreira internacional que começou com a estreia mundial em Locarno e lhe valeu ainda o mais importante prémio do cinema islandês, o Golden Puffin do Festival Internacional de Cinema de Reykjavík. Para ler o texto completo clique aqui







Afro-americanas em dramas familiares




"A Cor Púrpura" ("The Color Purple") é um exemplo de como se formam as dinastias artístico-industriais em Hollywood. Do romance de Alice Walker nasceu o belíssimo filme de Steven Spielberg, que por sua vez deu origem ao musical da Broadway – aliás, montado no Brasil em 2019. Agora nos chega uma adaptação cinematográfica do musical dirigida pelo africano (de Gana) Blitz Bazawule, o que não deixa de ser um salto em termos de representatividade. Alice Walker, Spielberg, Oprah Winfrey (intérprete da atrevida Sofia no filme de 1985) e Quincy Jones participam da produção. Whoopy Goldberg, a Celie do filme de Spielberg, faz uma rápida aparição como a parteira, enquanto Fantasia Barrino (Celie) e Danielle Brooks (Sofia, indicada ao Oscar de atriz coadjuvante) retomam seus papéis em montagens da Broadway. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui


0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP