Navegando pelo cinema
O apocalipse da vez
As férias de uma família são abaladas por eventos misteriosos. O mundo depois de nós é uma reflexão sobre o American way of life e a indústria cultural, expressos em um painel dos “males de nossa época” e na filha que só quer ver o final da série Friends. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
Herzog com Gorbachev e Bruce Chatwin
“Eu sou alemão. O primeiro alemão que o senhor encontrou queria matá-lo”, assim Werner Herzog começa sua conversa com Mikhail Gorbachev (1931-2022), referindo-se à II Guerra. Ao que o russo responde: “Não. Os primeiros foram uns vizinhos na infância que faziam ótimos doces”. Num de seus últimos encontros, Herzog lhe levará um presente alusivo àquela memória. Em outro momento, o cineasta lhe agradece: “Nós o amamos. Eu o amo particularmente por ter possibilitado a reunificação da Alemanha”. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"Un silence"
Algumas obras, quando vistas no cinema, ganham novas camadas. Durante os 120 minutos de "Un Silence", a tensão construída pouco a pouco se torna algo denso, quase “palpável”, não apenas na tela, mas também na sala de exibição. Vivenciar tais sensações e observar a audiência certamente afetou de forma positiva a experiência. Exibido na 25ª edição do Festival do Rio, o novo longa do belga Joachim Lafosse ("A economia do amor, Perder a razão") mexe com preconceitos entranhados em nossa sociedade patriarcal e individualista, em que, por vezes, não tomar uma atitude “é” tomar uma atitude, e o silenciar deixa de ser algo omisso, gerando consequências. Para ler o texto de Amanda Luvizotto clique aqui
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